Implante Dentário
Perder um dente é bem chato, não é mesmo? Além de afetar consideravelmente a autoestima, a saúde bucal também fica comprometida. Ainda bem que, com a ajuda do implante dentário, esses problemas podem ser facilmente resolvidos. Com ele, é possível a reabilitação estética e funcional do(s) dente(s) perdido(s).
O implante dentário é uma espécie de “raíz artificial” feita em metal, instalada dentro do osso, que funciona como suporte para restaurações. Esta técnica é capaz de promover uma melhora considerável no desempenho estético-funcional de pacientes que precisam se submeter ao processo de reabilitação de dentes perdidos ou que sofreram agenesia (ausência congênita do dente permanente).
As estruturas são feitas de titânio, que é totalmente biocompatível e não sofre rejeições e, com isso, a função mastigatória é devolvida ao paciente: o alimento volta a ser triturado e absorvido pelo organismo como se os dentes ainda fossem naturais.
Os implantes só podem ser realizados após o término do crescimento ósseo dos maxilares, pois a instalação dos mesmos antes desse término poderia ocasionar em maus posicionamentos tridimensionais desses implantes futuramente. Isso quer dizer que não há idade máxima para que o implante seja recomendado, mas há idade mínima, pois crianças não estão aptas para esse procedimento, já que ainda estão em fase de crescimento.
Passo 01
Em um primeiro momento, deve ser feita uma avaliação e exame clínico. Nessa fase são solicitados ao paciente exames complementares como radiografia, tomografia e escaneamento oral.
Dessa forma, o profissional estará capacitado para planejar o novo sorriso de acordo com a estrutura dentária do paciente. Apesar de nem sempre todos os exames serem solicitados, quanto maior o número de exames, melhor será a previsibilidade na hora da instalação do implante, isto é, menor é o risco de colocá-lo na posição incorreta.
Passo 02
Após a análise dos exames, se identificado que o paciente possui qualidade e quantidade óssea suficientes, o dentista poderá identificar o tamanho e espessura adequados do implante a ser instalado.
Após isso, pode-se seguir dois caminhos: o procedimento com ou sem um guia cirúrgico , dependendo da análise de cada caso. Caso o paciente não tenha estrutura óssea que possibilite a instalação dos implantes, pode-se planejar a realização prévia de enxerto ósseo.
Passo 03
Por último, após o planejamento do caso, o profissional responsável fará a cirurgia para realização de enxerto ósseo ou para a instalação dos implantes. Em casos específicos (por exemplo no caso de dentes anteriores), um provisório é realizado no dia da cirurgia , o que chamamos de carga imediata.
A cicatrização da gengiva acontece de maneira rápida, e dentro de uma semana já está completamente cicatrizada. No entanto, o tempo de integração do osso ao implante, chamado de osseointegração, pode variar de 3 até 6 meses, pois depende muito de como a cicatrização do corpo ao implante acontece. No caso dos enxertos ósseos, o tempo médio de cicatrização é de 6 meses.
Os fatores que mais influenciam nesse processo são o material utilizado, a situação óssea e a condição de saúde do paciente. Após a osseointegração, os implantes são reconhecidos pelo corpo como parte dele, antes de ‘osseointegração’ há risco de perder o implante por movimentos precoces ou infecções, já que a boca é um ambiente contaminado. É super importante, portanto, seguir as orientações pós-operatórias: o cuidado com a higiene bucal, o uso correto da medicação prescrita, dentre outras orientações, são fundamentais para favorecer a cicatrização e uma correta osseointegração.
Aqui em nosso consultório, os casos são criteriosamente planejados por mim e por nosso Implantodontista parceiro, que realiza com muita competência todas as nossas cirurgias de implantes dentários e de enxertos ósseos. Após o período de cicatrização, é dada sequência na fase protética (colocação dos dentes ou próteses).